A terceira quadrissemana de janeiro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em São Paulo, ficou em 0,62%. Esse índice é o menor para o período desde 2001, quando variou 0,39%. Mesmo assim, a inflação da capital paulista da terceira quadrissemana de 2006 é a maior desde o fechamento de outubro, quando apresentou variação de 0,63%.

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O índice, divulgado hoje (27), também mostra a quarta aceleração consecutiva do indicador, que subiu de 0,15% para 0 29% no fechamento de dezembro e avançou para 0,46% na primeira quadrissemana de janeiro e para 0,59% na segunda.

Apesar disso, o coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti descartou qualquer preocupação no momento com a inflação paulistana. Este movimento de alta é natural nesta época do ano, em razão de fatores como reajuste das mensalidades escolares, viagens de férias e as chuvas, que aumentam os preços dos hortifrútis.

Neste ano, a elevação do preço do álcool foi mais forte e o item vem aparecendo na lista das maiores altas individuais desde a segunda pesquisa de dezembro de 2005. Na segunda quadrissemana de janeiro, o preço do produto subiu 12,82% e, na anterior, 10,95%.

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