O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da terceira quadrissemana de julho acelerou a alta para 0,16%, voltando, assim, ao nível verificado ao final de março. Na terceira pesquisa de preços daquele mês, a taxa estava em 0,24% e no fechamento passou para 0,14%. A partir de abril apresentou várias taxas negativas em diferentes quadrissemanas e desde então a máxima verificada (nos dois primeiros levantamentos de maio) foi de apenas 0,08%.
Do final de maio até o começo deste mês, o IPC-Fipe registrou quedas (-0,05% na terceira quadrissemana de maio; -0,22% no encerramento; -0,38% na primeira pesquisa de junho; -0,50% na segunda; -0,44% na terceira; -0,31% no encerramento do mês e -0 19% na primeira apuração de julho. Na segunda quadrissemana o índice voltou ao terreno positivo, mas ainda em um patamar baixo de 0,02%.
A elevação do índice na terceira quadrissemana de julho, que ficou dentro das estimativas do mercado financeiro, segundo analistas consultados pela Agência Estado e em linha com a mediana de 0,15%, deve-se fundamentalmente ao retorno da alta dos preços dos alimentos e do álcool combustível. Este movimento fez com que o grupo Alimentação registrasse elevação de 0,18% e Transportes, de 0,24%. Ainda assim, Saúde (0,50%) e Despesas Pessoais (0,33%) foram os grupos que tiveram as maiores altas do período.