O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP, foi de 0,66% na segunda quadrissemana de dezembro, superando o porcentual de 0 51% da primeira pesquisa do mês e registrando o recorde de alta inflacionária do ano. O IPC ficou dentro da margem esperada pelos 10 analistas ouvidos pela Agência Estado, que apostavam em uma variação entre 0,41% e 0,85%.
Como previsto, o grupo Transportes liderou a alta do período, com elevação de 2,69%, acima do registrado na primeira prévia do mês, quando o aumento foi de 1,41%. Despesas Pessoais registrou a segunda maior variação, com alta de 1,45%, também maior do que a apurada na semana passada (1,14%). O item Vestuário avançou 0 57%, bem acima do registrado na primeira prévia do mês, quando a alta foi de 0,18%. Alimentação, como previsto pelos analistas, registrou alta menor na segunda quadrissemana na comparação com o período anterior. Os componentes do grupo subiram 0,13%, porcentual bem menor do que o 0,49% divulgado na semana passada. Educação registrou aumento de 0,10%, porcentual muito parecido com o 0,09% da primeira prévia. De acordo com os dados divulgados nesta manhã, o grupo Saúde manteve-se estável (alta de 0,19% na semana passada) e Habitação caiu 0,01%, ante alta de 0,03% da pesquisa anterior. Veja as variações dos itens que compõem o IPC.
Habitação: -0,01%
Alimentação: +0,13%
Transportes: +2,69%
Despesas Pessoais: +1,45%
Saúde: 0,00%
Vestuário: +0,57%
Educação: +0,10%
Índice Geral: +0,66%
