Os peritos concluíram a contagem do número de projéteis que mataram as vítimas da chacina de 31 de março na Baixada Fluminense, conforme afirmou nesta sexta-feira o diretor de Polícia Técnica, Roger Ancillotti. De acordo com ele, os assassinos fizeram 96 disparos, o que representa a média de mais de três tiros por vítima. Dois dos mortos foram atingidos 13 vezes, enquanto outros seis morreram com um único tiro na nuca.
O chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, informou que os investigadores ainda tentam descobrir em nome do locatário de uma casa no município de Queimados onde, provavelmente, os 11 PMs presos se reuniam e praticavam extorsões. Um Gol prata escuro foi encontrado no imóvel na segunda-feira e será investigado pela perícia.
"Ontem, uma pessoa se apresentou como tendo sendo vítima do roubo do carro em 2002. Mas quem alugou a casa, ainda não temos a confirmação disso. Na casa foi apreendida, entre outros objetos, uma touca com fios de cabelo, que também está sendo remetida para a perícia, para analisarmos se é possível fazer um exame de DNA".