Investigação do assassinato de Dorothy Stang corre sob segredo de justiça

A Polícia Civil informou há pouco que foi decretado segredo de justiça sobre o processo relativo ao assassinato da missionária Dorothy Stang, morta no dia 12 em Anapu.

O delegado Waldir Freire apresentou aos jornalistas o decreto expedido pelo juiz Lauro Alexandrino, da comarca de Pacajá, no sudoeste do Pará. O decreto foi feito a pedido do promotor de justiça Fabio Brabo de Araújo do Ministério Público Estadual, que disse ter agido em nome da força-tarefa formada para investigar o caso.

Segundo o delegado, em seu depoimento nesta segunda-feira, o acusado de ser o executor do crime, Rayfran das Neves Sales, manteve a confissão de culpa, que era divulgada pela polícia desde ontem. Waldir Freire disse ainda que não poderia informar mais nada sobre o depoimento. "A polícia Civil foi determinada pela Justiça a não mais se manifestar sobre o assunto."

Questionado pelos jornalistas sobre sua avaliação a respeito do decreto, Freire respondeu: "Decisão judicial, a gente não tem como avaliar."

"O que a polícia esperava era a prisão", completou.

Ainda segundo o delegado, nenhum defensor acompanhou Rayfran no depoimento, apenas representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

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