A investigação sobre as mortes da princesa Diana e de seu noivo Dodi al-Fayed foi postergada para outubro, mais de uma década depois do choque fatal em Paris que custou a vida do casal e de seu motorista. O início da esperada investigação estava programado para maio. Mas a baronesa Elizabeth Butler-Sloss, juíza de instrução aposentada que supervisiona as audiências, decidiu adiá-lo para 1º de outubro. A magistrada antecipou que o processo deverá durar entre quatro e oito meses.
Em uma audiência realizada ontem, os advogados do pai de Al-Fayed, o proprietário da famosa loja de departamentos de Londres Harrods, Mohamed al-Fayed, que aponta uma conspiração por trás do acidente, argumentou que sua equipe necessitava de mais tempo para reunir a documentação e os especialistas necessários. Os advogados da família do motorista Henri Paul fizeram o mesmo pedido.
Diana, de 36 anos, Al-Fayed, de 42, morreram com o motorista quando seu Mercedes se chocou dentro do túnel sob a Ponte da Alma em Paris em 31 de agosto de 1997. O único sobrevivente, o guarda-costas Trevor Rees, ficou seriamente ferido. Uma investigação na França determinou que Paul estava alcoolizado e que, em seus esforços para evitar os paparazzi, perdeu o controle do carro e bateu contra uma colina do túnel.