Um funcionário e um interno da Febem – Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor, feitos reféns dos internos da unidade de Marília, no interior de São Paulo, foram liberados ao amanhecer de hoje (15), após mais de seis horas de negociação que envolveu a direção da entidade, o promotor da Vara da Infância e Juventude, Jurandir Afonso e o comando da Polícia Militar.

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O interno que se recusou a participar do movimento e o funcionário, que não tiveram os nomes divulgados, ficaram em poder dos rebelados. Com crise nervosa, chorando e descontrolado o menor foi libertado pelos colegas, que da muralha do prédio gritavam estar sofrendo agressão e maus tratos dos agentes.

Por exigência dos rebelados, o promotor Jurandir Afonso chegou por volta das 3h30 e teve participação decisiva no fim da rebelião, após ouvir as reclamações e reivindicação de melhores condições por parte dos internos. Esta é a segunda revolta na unidade de Marília em menos de dois anos.

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