Internacional só quer manter o topo na Libertadores de 2007

O Internacional começa a Libertadores de 2007 como o time a ser batido. É o atual campeão da competição e mantém quase todos os jogadores que ganharam o título mundial em dezembro, à exceção do zagueiro Fabiano Eller, que foi para o Atlético de Madrid. O técnico Abel Braga admite que estar no topo, com grupo formado, é vantagem. Mas também vê riscos nisso. ‘Todos vão querer nos vencer.

A avaliação de Abel é que o sucesso da fórmula adotada por ele no ano passado, ao reunir um grupo talentoso, mas disposto ao sacrifício pelo coletivo, disciplinado na marcação e concentrado no objetivo de ganhar, tende a ser seguido pelos adversários. Além disso, por ser conhecido, o Inter também já é mais estudado e receberá marcação redobrada dos concorrentes.

Por essas circunstâncias e pelos primeiros rivais, Abelão entende que a Libertadores desde ano será mais difícil do que a de 2006. Na primeira fase, o time gaúcho enfrenta o Nacional, do Uruguai, o Emelec, do Equador, e o vencedor do confronto entre Danúbio, do Uruguai, e Vélez Sarsfield, da Argentina, todos com tradição na competição.

O técnico também lamenta a ausência do capitão e líder do time, Fernandão, nas primeiras partidas. O jogador submeteu-se a uma cirurgia de hérnia inguinal e só retorna no final de março. Será a chance de Adriano Gabiru, autor do gol do título mundial, mostrar de vez que tem condições de ser titular. As apostas, no entanto, é em Alexandre Pato. O atacante, de 17 anos, foi lançado no penúltimo jogo do Brasileiro e estourou em dois meses. Brilha com a Seleção Sub-20 no Paraguai.

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