Rio – O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, disse hoje que a integração entre países da América do Sul por via aérea poderá se tornar realidade ainda neste ano. O assunto foi debatido no 1º Encontro de Ministros e Autoridades de Turismo da América do Sul, durante o Fórum Mundial do Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, que está sendo realizado no Rio.
De acordo com o ministro, a preocupação do Brasil é fazer um esforço para que a integração se dê da forma mais eficaz e que se possa ter "os pares de cidades médias, grandes, médias e grandes, médias e médias, que são destinos turísticos, capitais e cidades importantes no Brasil e nos outros países, articuladas por linhas aéreas".
O ministro reconheceu que esse será um trabalho "enorme". Cada país vai indicar dois representantes para as áreas de aviação e promoção. O objetivo "é combinar a promoção, que é a busca do turista para lotar os aviões, e simultaneamente a solução adequada para a aviação da América do Sul como um todo". Os representantes do Brasil serão Alex Romero, assessor especial do Ministério do Turismo, na parte de aviação, e o presidente da Embratur, Eduardo Sanovicz, na área de promoção.
O acordo de integração aérea no continente sul-americano poderá ter vigência imediata, na medida em que os problemas existentes nesse campo entre os países sejam resolvidos através de negociações bilaterais ou multilaterais, ressaltou Walfrido. Segundo o ministro, trata-se de "um acordo entre todas as nações da América do Sul para trabalhar na busca de soluções definitivas para que os países fiquem mais próximos uns dos outros através das linhas aéreas".
Até 20 de novembro os países deverão assinar declaração conjunta e indicar seus representantes para o trabalho de integração. "Vamos trabalhar em conjunto, examinando as necessidades do todo e de cada país, para todo mundo ajudar todo mundo. O importante é que vamos ter uma solução da América do Sul. Queremos integrar todos para melhorar o intercâmbio comercial, cultural, turístico, até para termos uma comunidade sul-americana do futuro", disse o ministro.
Ele informou que as linhas aéreas serão trabalhadas diretamente pelos governos com as companhias de cada país. Depois haverá conversas entre as empresas. "Elas são a solução para os nossos problemas", afirmou o ministro.
