O Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into) estará promovendo entre os dias 22 e 26 próximos o 5º Mutirão de Cirurgias de Joelhos, quando deverá atingir o número de 4,34 mil intervenções nos primeiros onze meses do ano – número superior às 3,67 mil cirurgias realizadas em todo o ano passado. A meta é chegar ao final do ano com um total de 4,8 mil cirurgias.
Uma das entidades que mais realiza procedimentos cirúrgicos de alta complexidade em ortopedia, no país, o Into vem realizando mutirões de cirurgia de joelho desde 2001.
O Instituto estará realizando artroplastias totais de joelho, ou seja, colocação de próteses. A especialidade está entre as três mais procuradas no Into, acompanhada das de coluna e quadril. Cerca de 45 pessoas vão ser beneficiadas e foram selecionadas entre os pacientes que estão há mais tempo na fila ou que apresentam os casos mais graves. A maioria é formada por pacientes idosos que sofrem de doenças degenerativas.
Segundo dados da assessoria de Imprensa do Instituto, existem hoje 778 pessoas na fila por uma cirurgia de joelho. O tempo médio de espera ultrapassa um ano. Em maio de 2005, o Into vai realizar um novo mutirão de joelho acompanhado do Projeto Imersão, um trabalho de capacitação de novos profissionais que poderão assistir às cirurgias ao vivo por um telão.
Ainda de acordo com informações do próprio Instituto, atualmente cerca de 5 mil pessoas esperam por uma cirurgia. "Para cada pessoa operada, oito entram na fila. Para diminuir esse tempo de espera, o Into realiza os mutirões, entre outras iniciativas".
Desde 2001, foram promovidos 16 mutirões entre as especialidades de joelho, quadril, coluna, fixador externo, infantil, ombro e cotovelo, trauma e crâniomaxilofacial. A meta para o ano que vem é de 5 mil cirurgias.
O esforço concentrado da direção na realização destas iniciativas fez o Into passar da sexta colocação no ranking de cirurgias de alta complexidade em 2002 para a primeira em 2004, de acordo com dados mais recentes do Ministério da Saúde. No estado, das 1834 cirurgias de alta complexidade realizadas, 55,18% aconteceram no Instituto.