Motivado pelas denúncias de corrupção no governo, o Instituto Sociológico de Mato Grosso (Isma), cujo presidente é da executiva regional do PPS, foi a primeira entidade a pedir a cassação do registro do Partido dos Trabalhadores (PT) por crime eleitoral.

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O instituto, que funciona numa sala pequena localizada na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, foi criado em 2003 como uma sociedade civil não governamental de promoção do desenvolvimento integral e solidário. Ele é formado por engenheiros civis, advogados e cientistas políticos do Estado.

O atual presidente, o cientista político Hélio Silva, de 43 anos é um dos fundados e membro da executiva regional do PPS em Mato Grosso. Foi filiado ao PT de 1987 a 1996, tendo inclusive concorrido, sem sucesso, a uma vaga para a Câmara de Vereadores de Cuiabá pelo partido.

Hélio informou que o instituto não é uma "representação de sociólogos". Segundo ele, o pedido de cassação do registro do PT não tem motivação partidária. O instituto, que não recebe verba pública e nem está ligado a nenhuma instituição de ensino, desenvolve uma campanha pela reforma política onde defende a fidelidade partidária e o financiamento público de campanha. "Sem a reforma política não tem como moralizar e melhorar o País", assinalou.

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Casado, três filhos, militante socialista, Hélio Silva não pouca críticas nem mesmo ao governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, por não participar das reuniões da executiva regional do partido.