O governador Roberto Requião e o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, entregaram 13 novos veículos para o Instituto de Criminalística e dois para o Instituto Médico Legal, nesta segunda-feira (21). "A perícia criminal tem que evoluir. Estamos reequipando a criminalística e melhorando o quadro de funcionários porque queremos melhorar nossa polícia, transformando-a em referência para outros Estados", afirmou o governador. O Governo do Estado também entregou 53 viaturas para 21 municípios da região Oeste na ultima sexta-feira e 1.532 veículos para as polícias Civil e Militar, durante o ano de 2004.
O Instituto de Criminalística possuía 23 veículos em todo o Paraná e sua frota não era reforçada ou renovada há mais de dez anos. "Um descaso inadmissível com a nossa estratégia de investimento em ciência e tecnologia para combater o crime", salientou Delazari. O secretário afirmou ainda que o pedido do diretor do Instituto, Ari Ferreira Fontana, foi atendido integralmente e atinge todo o Estado. Desta forma, Curitiba receberá cinco novos veículos; Londrina e Maringá, dois; Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Umuarama, um carro cada. "Nosso próximo investimento será na ampliação da sede do Instituto Médico Legal", adiantou o secretário.
De acordo com o diretor do Instituto, as instalações físicas do IML serão ampliadas para receber parte do Instituto de Criminalística. Fontana também citou outros investimentos que acompanham a renovação da frota. "Além da modernização dos equipamentos, os funcionários serão inseridos em um programa de cargos, carreiras e salários", destacou.
Polícia Científica
As viaturas da Polícia Científica são identificadas com um logotipo próprio, e não é mais o da Polícia Civil, órgão ao qual era vinculada. A unidade, agora, está subordinada diretamente à Secretaria da Segurança. "Estamos muito satisfeitos com os equipamentos que a Polícia Científica recebeu. Isto significa agilidade nas nossas investigações. Se eles ganham, nós também ganhamos", avaliou o delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr.
O veículo possui um rádio comunicador para fazer contato com a base e outro para contato do perito com o veículo. O giroflex é diferenciado, mais fino para dar mais aerodinâmica ao veículo. "Trabalhar com um veículo novo significa que chegaremos ao local da perícia com agilidade e segurança. E quanto mais cedo chegarmos, menor será a probabilidade de as características do local serem alteradas. Isto é essencial para não perdermos provas importantes de um crime", explica o perito criminal Inajar Antonio Kurowski.