Todas as agências dos servidores da Saúde das redes federal, estadual e
municipal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltaram a funcionar
normalmente hoje (15) em todos os estados do país, segundo a assessoria de
imprensa do INSS. A paralisação de dois dias teve o objetivo de buscar
melhores reajustes salariais, mais funcionários, melhores condições de trabalho
e a adoção de um plano de carreira.

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Durante as 48 horas, os estados mais
afetados foram São Paulo e Rio Grande do Sul, segundo o próprio INSS. De acordo
com a diretora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e
Previdência Social (Sindsprev), Laura Gusmão, no DF a paralisação só aconteceu
ontem. "Tivemos só um dia de paralisação, mas 100% das agências aderiram à
greve".

A paralisação nacional de 48 horas dos servidores do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) atingiu 15 estados e o Distrito Federal,
segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde,
Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). De acordo com o INSS,
entretanto, nos dois dias de greve, das 1.099 agências fixas, apenas 187 tiveram
suas atividades interrompidas e 228 funcionaram parcialmente.

Nas regiões
onde a interrupção afetou um número significativo de agências, o INSS sugere que
a população volte a procurar os postos de atendimento a partir da semana que vem
por conta das longas filas que devem se formar hoje. Os assegurados, que nestes
dois dias perderam o exame de perícia médica, não vão ter os pagamentos
suspensos. Novas datas serão marcadas para os exames.

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