O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara enviou nesta terça-feira à 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília os autos do inquérito policial numero 9/06, que apurou os crimes decorrentes do vazamento das informações reservadas prestadas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas no último dia 10 de maio.
Foram indiciados por corrupção ativa os advogados Maria Cristina de Souza Rachado e Sérgio Weslei da Cunha. O ex-funcionário de empresa prestadora de serviços à Câmara Artur Vinicius Pilastre Silva também foi indiciado por corrupção passiva e por quebra de sigilo funcional. Agora, o Ministério Público vai analisar o caso e decidir se apresenta denúncia contra os envolvidos.
Informações confidenciais
Pilastre Silva é acusado de ter vendido para os dois advogados ? que têm como clientes vários criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) ? a gravação de uma reunião reservada da CPI com o delegado titular do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, Rui Ferraz, e o diretor do órgão, Godofredo Bittencourt.