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A Floresta de Araucária, que já ocupou 67% do Paraná, hoje recobre menos de 0,8% do território. Esta vegetação é um dos ambientes mais ameaçados pela exploração econômica não sustentável. O que facilita a exploração da floresta é o extrativismo vegetal,que tem grande importância no sul do país, e a característica típica de Mata das Araucárias: bastante aberta e eventualmente uniforme.

Segundo o conselheiro da SPVS (Sociedade de Pesquisa da Vida Selvagem e Educação Ambiental), Giem Guimarães, no artigo "Pela encampação das florestas", uma primeira hipótese para conter esse desmatamento seria a adoção de áreas com Araucária e sua transformação em Reservas Privadas do Patrimônio Natural (RPPNs) por empresas e particulares.

A SPVS elaborou uma campanha com este objetivo. O proprietário de áreas com Araucária recebe uma quantia mensal para a manutenção do local e compromete-se a transformá-la em unidade de conservação privada, reconhecida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). A prefeitura da cidade concede desconto no IPTU nas propriedades que tiverem Araucária com menos de 50 cm de diâmetro na altura do peito.

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Por enquanto, a espécie de Araucária que tem proteção especial da prefeitura está localizada na Rua da Paz esquina com a Rua Comendador Macedo. A maior árvore de Araucária encontrada no Paraná até o momento mede 1.70 metros de diâmetro e 41.5 metros de altura e se encontra numa fazenda na região de General Carneiro.

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