Último boletim parcial divulgado hoje pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) mostra que os atrasos nos vôos continuam. De acordo com a Infraero, estatal que administra os aeroportos, de zero hora até meio-dia de hoje, 245 dos 839 vôos programados apresentaram atrasos superiores a uma hora, o que corresponde a 29,2% do total.

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A situação mais complicada era verificada no Aeroporto Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, onde cerca de 22 vôos, entre chegadas e partidas, tiveram atrasos. Um vôo da Gol com destino a Porto Alegre deveria ter decolado às 9h50 e a previsão, segundo o site da Infraero, é de que só decolaria às 14h30, com quase cinco horas de atraso.

O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, tem situação parecida, com 19 vôos atrasados. Os atrasos chegam a quase três horas. É o caso de um vôo da TAM que deveria ter pousado em Congonhas às 10 horas e está sem previsão. Um outro vôo, também da TAM, deveria ter partido de Congonhas com destino a Maceió às 10h55 e, até as 13 horas, não tinha saído do terminal aeroportuário.

A situação é complicada também para os passageiros do Aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, onde, de acordo com a Infraero, aproximadamente 18 vôos apresentavam atrasos de mais de uma hora. No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a Infraero registrava cerca de 14 vôos com atrasos.

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No Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, eram verificados onze vôos com atrasos. Já no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, sete vôos apresentavam atrasos. Não era possível verificar a situação no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, por meio do site da Infraero. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, em Brasília, por conta dos problemas de ontem no sistema ainda não é possível atualizar os vôos para publicar no site.

Caos aéreo

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Uma pane ontem no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-1), em Brasília, responsável pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, provocou atrasos em vôos e transtornos aos passageiros nos aeroportos do País. O problema durou 20 minutos – o suficiente para refletir um efeito cascata nos demais aeroportos. Somente por volta das 14 horas o sistema informatizado de comunicação do Cindacta-1 foi consertado.

Ontem, segundo a Infraero, dos 1.670 vôos programados, 394 apresentaram atrasos superiores a uma hora, o equivalente a 23 5% do total. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse hoje em entrevista à TV Globo que a situação não deverá se normalizar antes das 15 horas. "As companhias (aéreas) sou testemunha, estão fazendo o que podem, mas não acredito que nesta segunda-feira antes das 15 horas esteja tudo normalizado. É praticamente impossível isso", afirmou.