A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 0,72% na semana até ontem (dia 7), ante elevação de 0,69% apurada na semana anterior, até 31 de janeiro. A taxa anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou perto do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre 0,52% a 0 73%.
Segundo a FGV, a alta da inflação foi motivada pela elevação de preços em três das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice. É o caso de Alimentação (de 1,44% para 1,85%); Transportes (de 0,62% para 0,91%) e Despesas Diversas (de 0,05% para 0,17%).
Os outros grupos registraram desaceleração de preços ou deflação no mesmo período, como Habitação (de 0,19% para 0,12%), Vestuário (de -1,27% para -2,21%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,26%) e Educação, Leitura e Recreação (de 2,10% para 1,71%).
A FGV esclareceu que, na análise da movimentação de preços entre os produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas no tomate (40,91%); tarifa de ônibus urbano (1,48%) e curso de ensino superior (2,67%). Já as quedas mais expressivas de preço foram verificadas em mamão papaia (-12 02%); passagem aérea (-10,40%) e calça comprida feminina (-4 74%).