Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), relativa às famílias com renda de um a 40 salários-mínimos, foi de 0,05% em setembro, acumulando no ano alta de 1,92%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 3,69%. No trimestre julho, agosto e setembro, o IPCA-E mostra taxa de 0,22%.
Segundo técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a retração na taxa de setembro em relação ao resultado de 0,19% registrado em agosto deve-se, em grande parte, à queda nos grupos Transportes (de 0,23% para ?0,38%) e Alimentação e Bebidas(de 0,18% para ?0,06%).
A divulgação do IPCA-15 estava prevista para esta sexta-feira (22), mas foi antecipada devido a um problema no site do IBGE, informou a assessoria de imprensa do órgão.
No grupo Transportes, os destaques foram a redução de preços do álcool (de 1,87% em agosto para ?2,59%) e da gasolina (de 0,46% para 0,38%) e das tarifas de ônibus intermunicipais (de 3,13% para ?0,15%) e interestaduais (de 5,97% para ?0,34%).
No grupo Alimentação, as maiores quedas foram da cebola (-18,31%) e da batata inglesa(-11,81%) e a maior alta, da carne seca (8,39%).
O IBGE destacou que a taxa do IPCA-15 de setembro desacelerou em relação à de agosto, mesmo com a alta de 1,97% dos salários dos empregados domésticos, em decorrência do aumento do salário mínimo. Em termos regionais, a maior pressão (0,24%) foi registrada em Recife (PE) e a menor (-0,28%) em Belém (PA).
O cálculo do IPCA-15 envolve a coleta de preços no período de 15 de agosto a 12 de setembro, em comparação ao período de 14 de julho a 14 de agosto, abrangendo 11 regiões metropolitanas do país.