No ano, até junho, o índice acumula taxa de 3,33% e, nos últimos doze meses, 5,36%. No acumulado do segundo trimestre deste ano, que forma o IPCA-Especial, o índice registra alta de 1,32%, contra 1,99% no primeiro trimestre.
Entre as onze áreas pesquisadas pelo IBGE, a maior inflação no período foi registrada em Porto Alegre (0,92%), destacando-se a alta do álcool (9,64%), vestuário (2,32%), condomínio (2,20%), artigos de higiene (1,70%), energia elétrica (1,16%), gás de cozinha (1,09%) e alimentos (0,94%).
Em São Paulo, a taxa foi de 0,80%, no Rio, 0,59%, e, em Salvador, registrou o menor índice (0,10%). Recife e Belém, ao contrário, registraram deflação – 0,13% e 0,22%, respectivamente.
Após a queda de 0,10% de maio, os alimentos subiram para 0,55% em junho, com altas significativas em produtos sazonais como cebola (34,49%) e tomate (30,14%).Também ficaram mais caros o pão francês (1,24%), o leite pasteurizado (4,97%), o leite em pó (2,24%), queijo prato (2,21%) e outros derivados.
O álcool combustível passou de 1,20% para 5,20%, com alta decorrente de aumentos ocorridos em Brasília, Porto Alegre e em São Paulo, onde os preços estavam defasados.
O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento de 1 a 4 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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