A inflação apurada pela Fundação Getúlio Vargas através do Índice de Preços ao Consumidor Semanal – IPC-S, de 13 de dezembro a 12 de janeiro, foi de 0,66%, superando a taxa divulgada na última semana em 0,29 ponto percentual. Segundo os economistas da FGV, os grupos Alimentação e Educação, Leitura e Recreação, com influência conjunta de 0,45 ponto percentual, responderam por cerca de 70% da inflação mensal no varejo medida pelo IPC-S. Explicaram que como a maioria das pressões tem razão sazonal, sua exclusão do cálculo do índice levaria a uma variação de apenas 0,21%.
Os economistas avaliaram que ao contrário do que foi previsto no comunicado anterior, a possibilidade de desaceleração do grupo Alimentação não se confirmou, devido à alta expressiva observada em alguns componentes, como hortaliças e legumes, cuja variação alcançou 6,35%. Outro destaque no mês é o tomate, que subiu 26,89%. Apesar da aceleração de 0,55 ponto percentual em relação à última apuração, passando de 0,55% para 1,10%, o grupo apresentou deflação em sete itens, ressaltou a Fundação.
A maior aceleração nos 7 grupos de despesas pesquisados pela FGV foi detectada no grupo Educação, Leitura e Recreação, conforme já se esperava, em razão das compras de material escolar para o início do ano letivo, fazendo a variação se elevar de 0,93% na apuração anterior, para 1,74%.
Das 12 capitais pesquisadas, 11 apresentaram acelerações, sendo a maior registrada em Curitiba (0,81%), com aumento de 0,47 ponto percentual. Já a maior desaceleração ocorreu em Belém, onde houve queda de 0,01 ponto percentual em sua taxa. A menor taxa foi apurada porém, em São Paulo, com 0,42%, e a maior em Belém.
Inflação medida pelo IPC-S registra alta de 0,66%
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