A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou para 0,27% na semana encerrada na terça, ante aumento de 0,32% na semana anterior (até o dia 15). A taxa, anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,21% e 0,32%.

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De acordo com a FGV, a taxa menor do IPC-S teve como maiores influências a queda de preços no grupo Alimentação (de -0,13% para -0,26%), e a desaceleração de preços no grupo Transportes (de 0,36% para 0,22%).

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, cinco registraram queda ou desaceleração de preços, entre os dias 15 e 22. Além dos dois grupos já citados, é o caso de Vestuário (de 0 81% para 0,73%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,05% para 0 03%); e Despesas Diversas (de 0,93% para 0,83%).

As outras duas classes de despesa registraram aceleração de preços no mesmo período, como Habitação (de 0,48% para 0,50%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 0,72%).

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Ao analisar a movimentação de preços no âmbito de produtos, a FGV apurou que as altas de preço mais expressivas, no IPC-S até 22 de maio, foram registradas em leite tipo longa vida (6,44%); batata-inglesa (10,88%) e tarifa de eletricidade residencial (1 17%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em tomate (-33,65%); mamão papaia (-13,89%); e cenoura (-18 80%).