Ainda no resultado do fechamento dos primeiros oito meses do ano, os preços medidos pelo Índice de Preços no Atacado (IPA) acumularam até agosto alta de 11,54%, resultado que chega a ser 2,05 pontos percentuais superior ao aumento médio de 9,49% do IGP-M. A taxa anualizada ficou em 15,05%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou acumulando alta 5,06% ? resultado 4,43 ponto percentual menor do que o IGP-M do período. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) fechou janeiro-agosto com alta acumulada de 7,50%, também inferior ao IGP-M do período.
Os dados divulgados no Rio pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), órgão da Fundação Getúlio Vargas, indicam que de julho para agosto os preços caíram no atacado (de 1,58% para 1,42%) e na construção civil (de 1,12% para 0,90%), mas subiram no varejo, onde o IPC passou de 1,42% para 1,58%.
Em agosto, o movimento médio dos preços que levou à queda de 0,16 ponto percentual no IPA mostra, na comparação com julho, a aceleração dos preços dos Bens de Consumo (que passaram de 0,60% para 1,53%) compensada pela desaceleração dos preços dos Bens de Produção ? de 2,07% para 1,37%, causada pela diminuição do ritmo nos preços agrícolas, de 0,61% para 0,48%, e dos produtos industriais, de 1,94% para 1,77%. O IPA tem peso de 60% na formação do IGP-M.
No varejo, a alta de 0,13 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30%, reflete as pressões exercidas sobre o índice pelos grupos Alimentação (1,26%) e Transportes (1,06%). Já o INCC, com peso de 10%, acusa decréscimo no movimento médio de preços da ordem de 0,22 ponto percentual, em relação ao resultado anterior.
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