A Grande Curitiba registrou em maio a menor taxa de inflação entre as 11 regiões metropolitanas pesquisas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). De acordo com a pesquisa, a variação na Região Metropolitana de Curitiba foi de 0,06%, abaixo do índice geral que chegou a 0,27%.
O IPCA-15 é calculado para famílias que recebem de um a 40 salários-mínimos. Além da Grande Curitiba, o IPCA-15 abrange as regiões metropolitanas de Porto Alegre e Recife, onde a variação chegou a 0,66%; Salvador (0,51%); Rio de Janeiro (0,43%); Belo Horizonte (0,31); Goiânia (0,26%); Brasília (0,25%); Fortaleza (0,24%); Belém (0,15%) e São Paulo (0,08%).
A variação de 0,27% do IPCA-15 em maio ficou acima da taxa de abril, que foi de 0,17%. A alta de 2,45% nos remédios foi a principal causa da elevação do índice de abril para maio nas 11 regiões metropolitanas pesquisadas.
A gasolina, que teve um aumento de 1,02%, também influenciou o índice de inflação em maio. Entre as regiões metropolitanas que impulsionaram o aumento do combustível, Curitiba registrou a menor variação (1,15%). Em Goiânia, a variação do preço da gasolina chegou a 8,99%; em Recife, a 6,79%.
Enquanto isso, o preço do álcool caiu 4,21% em razão principalmente das regiões metropolitanas de Curitiba, onde os preços caíram 6,05%, e de São Paulo, onde a queda foi de 8,69%. Os preços ficaram mais baixos por causa da maior oferta de cana-de-açúcar.