A inflação no mês de julho avançou 0,91%, ante a taxa de junho, que foi de 0,71%, atingindo a maior alta do ano, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pressionada por reajustes nas tarifas de São Paulo e Curitiba, a energia elétrica, com alta de 3,67%, foi o item que exerceu o principal impacto no mês. Depois veio o telefone fixo, com reajuste de 4,88% em todas as regiões do país.
Os preços da gasolina tiveram alta de 2,46% nas bombas, refletindo parte do reajuste de 10,8% ocorrido nas distribuidoras em junho. No álcool combustível, como conseqüência do repasse de aumentos decorrentes da valorização da cotação da cana-de-açúcar, a alta foi de 2,61%. Também subiram os alimentos (0,67%), com destaque para o leite pasteurizado, cuja alta de 4,24% é atribuída ao período de entressafra.
A maior inflação, de 1,19%, foi registrada em São Paulo e a menor taxa, de 0,24%, em Belém. No Rio de Janeiro, foi de 0,94%.
O IPCA é calculado com base nas famílias com rendimentos mensais até 40 salários-mínimos nas seis maiores regiões metropolitanas do país. O índice é usado oficialmente pelo governo para definir as metas inflacionárias.
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