Indústrias do Paraná cresceram 6,4% no bimestre

Os indicadores industriais do Paraná apresentaram em fevereiro resultados positivos nos principais tipos de comparação. Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE, frente ao mesmo mês do ano passado, a produção cresceu 2%. No acumulado do bimestre, a elevação ficou em 6,4%. Já no acumulado nos últimos 12 meses, a taxa foi calculada em 9,9%.

Especificamente em fevereiro, a indústria paranaense apresentou taxas positivas em oito dos 14 segmentos pesquisados pelo IBGE. Os que mais influenciaram a taxa global foram veículos automotores (36,9%) e celulose e papel (9,1%). Pressionando negativamente, sobressaíram-se refino de petróleo e produção de álcool (-21,5%) e outros produtos químicos (-23,2%).

No indicador acumulado no primeiro bimestre do ano, nove segmentos elevaram a produção, com destaque para veículos (36,2%), edição e impressão (67,5%) e máquinas e equipamentos (10,2%). Do lado dos que recuaram a produção (cinco), dois tiveram impactos negativos mais expressivos: outros produtos químicos (-35,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-10,6%).

País

Os índices regionais da produção industrial de fevereiro apresentaram crescimento em 11 dos 14 Estados e regiões pesquisados pelo IBGE, na comparação com fevereiro de 2004. Acima da taxa registrada em nível nacional (4,4%), figuraram Amazonas (21,8%), Santa Catarina (9,9%), Região Nordeste (8,2%), Minas Gerais (6,8%), Ceará (6,4%) e São Paulo (5,9%).

Outros destaques positivos vieram de Pernambuco (4,1%), Bahia (4,0%), Paraná (2,0%), Pará (1,6%) e Goiás (0,4%). Três locais apresentaram recuo na produção Espírito Santo (-0,1%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Rio de Janeiro (-3,4%).

No acumulado para o primeiro bimestre, 13 regiões registraram taxas positivas. Rio Grande do Sul (-1,6%) foi o único local que mostrou recuo no bimestre, com o principal impacto negativo vindo da redução na produção de máquinas para colheita, refletindo o cenário desfavorável, deste início de ano, para o setor agrícola.

As indústrias do Amazonas (14,3%), Santa Catarina (10,7%) e da região Nordeste (10,4%) sustentaram o ritmo de crescimento a dois dígitos. Nesses locais destacaram-se, respectivamente, os desempenhos da indústria de material eletrônico e de comunicações, veículos automotores e alimentos e bebidas.

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