Tomando por base a expansão registrada no semestre, Mariani afirmou que há possibilidade de fechar o ano, ?se não ocorrer nada imprevisível?, em 4%. Número maior do que esse vai depender da animação nos últimos seis meses. ?Considerando que os quatro meses, de julho até o final de outubro, vão demonstrar a mesma vitalidade que nós estamos percebendo em julho e agosto, podemos esperar algo além dos 4%?, avaliou.
Mariani comemorou os números relativos ao PIB, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele lembrou que a base era reduzida, mas indicou que houve em 2004 uma melhora sensível sobre os dados do ano passado.
O executivo citou a liderança do setor de serviços, que teve incremento de 2,5% no segundo trimestre em relação ao anterior, enquanto a indústria e a agropecuária mantiveram-se estáveis. Segundo ele, ?esse é um dado positivo, à medida que revela que o investimento e o consumo estão em alta, refletindo o crescimento da renda?. No segundo trimestre de 2004, contra mesmo período de 2003, a liderança é exercida pela indústria, o que renova o ânimo dos empresários, afirmou Mariani.
Para ele, desagregando o PIB pelo lado da demanda, o ânimo é ainda maior porque o consumo das famílias cresceu 3,1% no semestre sobre o acumulado janeiro/junho de 2003, e a formação bruta de capital fixo, que significa investimento direto no país, evoluiu 6,8%, sem contar com as exportações, cuja expansão foi de 17,8%, analisou o empresário.
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