A indústria da transformação mantém ritmo de crescimento mais lento do que o apurado no ano passado. É o que mostra a 157ª Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e referente ao terceiro trimestre deste ano.
De acordo com o levantamento, que abrange universo de 940 empresas informantes, ouvidas entre os dias 29 de setembro a 24 de outubro, permaneceu estável a parcela das empresas que classificam como forte o nível da demanda atual, com porcentual de 14% registrado na pesquisa anunciada hoje, mesmo resultado desse quesito na pesquisa anterior, referente ao segundo trimestre. Em contrapartida, subiu de 26% para 21% a participação de empresas que consideram como fraco o nível atual da demanda, da pesquisa anterior para a sondagem anunciada hoje.
A FGV informou ainda que também permaneceu estável o porcentual de empresas que consideram o nível de estoques atual como insuficiente, com participação de 2% na pesquisa anterior – mesmo resultado encontrado no levantamento anunciado hoje. Porém caiu de 14% para 12% a parcela das empresas que consideram o nível de estoques atual como excessivo.
Os empresários, no entanto, mantêm o otimismo na percepção sobre a situação atual dos negócios. Subiu de 17% para 23% a parcela dos entrevistados que classificam como boa a situação atual dos negócios. Além disso, caiu de 29% para 18% a participação das empresas que consideram a situação atual dos negócios como fraca, da pesquisa anterior para o levantamento anunciado hoje. A sondagem é um levantamento trimestral realizado desde 1966.
