A indústria brasileira cresceu 6,5% de janeiro a maio deste ano. Somente em maio cresceu 2,2% em relação a abril, o terceiro resultado positivo consecutivo no ano e o maior da série histórica, de acordo com a pesquisa industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que a produção do setor aumentou 7,8% em maio sobre igual mês de 2003, mantendo uma seqüência de nove meses de taxas positivas. Nos últimos 12 meses,a indústria brasileira cresceu 2,8%.
Para a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, os resultados de maio confirmam a trajetória de crescimento sustentada pelo desempenho ascendente da agroindústria e do ciclo de vendas a crédito, principalmente de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. ?Os efeitos multiplicadores desses setores já estão se refletindo no mercado de trabalho e na renda real do trabalhador, impactando positivamente no consumo interno?, explicou.
Segundo a economista, o segmento de bens duráveis, que é o mais dependente da renda do trabalhador, alcançou em maio, na comparação com abril, o maior nível de crescimento da série histórica da pesquisa (3,2%), confirmando, mais uma vez, a tendência de melhora da produção voltada para o mercado interno.
A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) manteve a liderança, com aumento de 3,7%; bens intermediários (insumos para indústria) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (alimentos, bebidas, calçados e roupas), ambos com taxa de 1,7%, tiveram crescimento abaixo da média nacional (2,2%). Já em relação ao trimestre encerrado em abril, o consumo de bens duráveis teve a maior taxa de crescimento (2,8%), seguido por bens de capital (2,5%), bens intermediários (1,2%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (0,5%).
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