O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ficou em 0,82% no mês de fevereiro contra 0,49% registrado em janeiro, numa alta de 0,33%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O indicador, no entanto, foi inferior ao verificado em fevereiro de 2003 (1,21%).

De acordo com o IBGE, a alta do índice de fevereiro ocorreu pela pressão do resultado da região Nordeste (1,73%), influenciado pelo dissídio salarial coletivo das categorias envolvidas no setor. A Bahia registrou o maior índice a nível nacional (4,65%). Abaixo do índice nacional ficaram as regiões Norte (0,65%), Sul (0,61%), Sudeste (0,51%) e Centro-Oeste (0,35%). O menor índice regional, de 0,11%, foi registrado no Distrito Federal.

Na composição do Custo Nacional da Construção Civil – CUB (R$ 463,61), R$ 265,85 equivalem aos gastos com materiais e R$ 197,76 com a mão-de-obra. Em fevereiro, a parcela dos materiais registrou alta de 0,80% em relação a janeiro (0,74%) e a de mão-de-obra cresceu 0,84% comparada ao mês anterior (0,15%).

O Índice Nacional da Construção Civil é calculado mensalmente pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, a partir do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). Desde 2002 é usado como referência para a delimitação dos custos de execução de obras públicas.
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