O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede o impacto da inflação entre os idosos, subiu 0,82% no primeiro trimestre deste ano. O resultado do indicador, divulgado de forma trimestral pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é inferior ao registrado no quarto trimestre do ano passado, quando o IPC-3i teve alta de 1,54%. O IPC-3i referente aos três primeiros meses deste ano também ficou abaixo da taxa registrada em igual período no ano passado, quando o indicador subiu 1,79%. Nos últimos 12 meses até o primeiro trimestre deste ano, o IPC-3i acumula aumento de 4,04%.
A FGV explicou que as maiores contribuições para a formação do indicador no primeiro trimestre foram originadas de três classes de despesa: Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Habitação. Esses três grupos responderam por 83% do resultado do IPC-3i no primeiro trimestre – mas a FGV não informou as taxas de variações de preços dos grupos Transportes e Saúde, no período, apenas a do grupo Habitação, cujos preços subiram 0,37% nos primeiros três meses do ano. A maior contribuição para a formação do indicador, porém, partiu do grupo Transportes, que respondeu sozinho por 41,16% da taxa do IPC-3i no primeiro trimestre deste ano.
Segundo a FGV, essa classe de despesa foi influenciada por reajustes no setor de combustíveis, principalmente álcool combustível – cujo preço subiu 30,46% no primeiro trimestre, elevação superior à registrada no quarto trimestre do ano passado (15,48%).
