O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do registrado em janeiro ante dezembro, quando o indicador registrou alta de 0,6%. Em fevereiro do ano passado, o ICC havia recuado 2,1%.
Essa é a 17ª edição do indicador, calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor" apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem.
Em comunicado, a FGV esclarece que houve piora tanto das avaliações a respeito da situação presente quanto das previsões em relação aos próximos meses. O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que caiu 2,2% em fevereiro, ante queda de 0,7% em janeiro; e o Índice de Expectativas, que cedeu 1% em fevereiro, ante alta de 1,5% em janeiro
De acordo com a FGV, entre os quesitos relacionados ao presente, o porcentual de consumidores que avaliam a situação econômica de sua cidade como boa diminuiu de 10,6% para 8,4%, de janeiro para fevereiro. No mesmo período, a fatia dos pesquisados que consideram ruim a situação econômica de sua cidade ficou praticamente estável, ao passar de 43,2% para 43% no período.
Nos quesitos relacionados ao futuro, houve redução, de 34,8% para 31,9%, no porcentual de entrevistados que prevêem melhora na situação econômica local, de janeiro para fevereiro. No mesmo período, houve diminuição, de 8,5% para 8,1%, no porcentual dos pesquisados que prevêem piora. "Entre os quesitos integrantes do índice, este foi o que mais contribuiu para a queda do ICC neste mês", acrescentou a fundação, em comunicado.
O levantamento abrange amostra de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de janeiro e 16 de fevereiro.