Os partidos com representação na Assembléia Legislativa do Paraná têm até quarta-feira para indicar os participantes da CPI dos Grampos, instalada dia 12 de setembro, mas que estava com os trabalhos paralisados em razão das eleições. O objetivo é investigar qual o relacionamento que o policial civil Délcio Rasera, preso pela Promotoria de Investigações Criminais (PIC) do Ministério Público Estadual, tinha com o governo do Estado.

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Rasera foi preso sob acusação de realizar escutas ilegais de telefone. Entre os documentos apreendidos com o policial, que prestava serviços na Casa Civil, estão cartões de visita em que se apresentava como assessor do governo. Sua prisão dia 5 de setembro foi muito explorada na campanha eleitoral do Estado. Após a escolha do presidente e relator da CPI dos Grampos, que deve acontecer ainda esta semana, os parlamentares têm 120 dias para apresentar as conclusões.

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