O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deve concluir a compra de três propriedades no Rio Grande do Sul até o fim deste mês. Segundo o superintendente do instituto no estado, Ângelo Menegat, nos 6 mil novos hectares deverão ser assentadas entre 350 e 400 famílias, dependendo do projeto que será feito nessas áreas.

Menegat anunciou que o Incra está trabalhando com vistorias e laudos de outros 15 mil hectares no Rio Grande do Sul, mas que as negociações estão sendo feitas com muito cuidado para que os trabalhos avancem em passos seguros. O dirigente explicou que o preço muito caro da terra é um dos maiores problemas para a compra de propriedades no estado. Segundo ele, nos últimos três anos, o valor quase triplicou, por causa da lavoura de soja, e continua em elevação.

O superintendente lembrou que o governo federal tem trabalhado na qualificação dos 290 assentamentos gaúchos e em todo o país, “zerando o passivo da assistência técnica e da falta de infra-estrutura, além de levar o programa Saúde da Família, entre outros, para todos os assentados”. Sobre a recente ameaça do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de novas invasões no estado, Menegat disse que o movimento é autônomo, independente e tem sua luta. “A responsabilidade é deles”, concluiu.
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