As importações brasileiras na segunda semana de janeiro apresentaram um crescimento de 23,6% em comparação com a média registrada na primeira semana do mês. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a expansão das importações na semana passada foi puxada pelas compras de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, químicos e automóveis.
No acumulado das duas primeiras semanas do mês, as importações registram crescimento de 35,5%, em comparação com a média diária registrada em janeiro do ano passado. Nesse período comparativo, aumentaram as compras sobretudo de combustíveis e lubrificantes (82,3%), adubos e fertilizantes (60,6%), produtos farmacêuticos (42,4%), químicos (40,8%), plásticos (28,7%) e veículos e autopeças (26,1%). Em comparação com o resultado de dezembro, as importações nas duas semanas de janeiro cresceram 10%.
Por sua vez, as exportações brasileiras na segunda semana de janeiro ficaram estáveis em comparação com as da primeira semana do mês, apresentando média diária de US$ 505,8 milhões. Enquanto as vendas de produtos básicos cresceram 13,1% no período, os embarques de produtos semimanufaturados caíram 15,9%, e os de manufaturados recuaram 3%.
No acumulado do mês, as exportações registram alta de 20% em comparação com a média de janeiro de 2006. As vendas de produtos semimanufaturados, pela média diária, cresceram no período 44,2% – de US$ 58,0 milhões para US$ 83,6 milhões -, refletindo maiores embarques de catodos de cobre, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose, semimanufaturados de ferro/aço e ferro fundido. Já a média diária das vendas de produtos básicos cresceu 23,2% – de US$ 124,6 milhões para US$ 153,5 milhões -, devido principalmente ao aumento das exportações de minério de cobre, milho em grão, fumo em folhas, minério de ferro, carne bovina e suína e café em grão.
As exportações de manufaturados tiveram uma alta de 12,5% – com a média diária passando de US$ 228,1 milhões para US$ 256,6 milhões -, principalmente em razão dos embarques de ferramentas para uso manual/máquinas, álcool etílico, suco de laranja, polímeros plásticos, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos de ferro fundido, veículos de carga, calçados e aviões. Em relação a dezembro de 2006, a média diária das exportações decresceu 17 3% – de US$ 611,8 milhões para US$ 505,8 milhões.