Importação brasileira perdeu fôlego na primeira semana de maio

Brasília – As importações brasileiras perderam o fôlego na primeira semana de maio, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Após bater recorde histórico em abril, a média diária na primeira semana de maio, com quatro dias úteis, ficou em US$ 297,3 milhões, o que representa uma queda de 2% em relação à média diária de maio de 2005, de US$ 303,3 milhões. As importações somaram US$ 1,189 bilhão na primeira semana, enquanto as exportações foram de US$ 2,069 bilhões, um superávit de US$ 880 milhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 13,318 bilhões.

Segundo o Ministério, caíram as compras, principalmente, de combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos de moagem e equipamentos mecânicos. No ano, no entanto, as compras externas estão crescendo em um ritmo mais forte que as exportações. No acumulado do ano, as importações somam US$ 27, 942 bilhões, com média diária de US$ 328,7 milhões (23,2% maior que no mesmo período de 2005). As exportações acumulam US$ 41,260 bilhões no ano, com média diária de US$ 485,4 milhões (um acréscimo de 16 4% em relação ao mesmo período de 2005).

Exportações – As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 517,3 milhões na primeira semana de maio, conforme previsão do secretário de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria Exterior, Armando Meziat, que acredita que a média diárias das exportações continuaram acima dos US$ 500 milhões em todas as semanas de maio, assim como ocorreu em abril. As exportações somaram US$ 2,069 bilhões na primeira semana de maio, atingindo US$ 41,260 bilhões no acumulado do ano.

Na comparação com maio de 2005, houve um crescimento de 10,6% motivado pelo aumento das três categorias de produtos. Os básicos cresceram 22%, principalmente, petróleo, soja em grão, carne suína e milho em grão. As vendas de manufaturados subiram 6,2%, por conta de suco de laranja, óxidos e hidróxidos de alumínio, açúcar refinado, motores para veículos, polímeros de etileno, pneumáticos e autopeças. Já os embarques de semimanufaturados aumentaram 3,6%, puxados pelas vendas de catodos de cobre, ouro em formas semimanufaturadas, celulose, alumínio em bruto e couros e peles.

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