A Imperatriz Leopoldinense entrou na avenida, às 2h30 minutos desta terça-feira, para contar a história do bacalhau. O samba-enredo "Teresinha uhuhuuuuu!!!!!! Vocês querem bacalhau?" falava desde o apresentador Chacrinha – que eternizou a frase que dá título ao samba – até a Noruega, maior produtor mundial daquele peixe. Em busca da perfeição, a carnavalesca Rosa Magalhães foi à Noruega para conhecer o processo da pesca até a comercialização do bacalhau.
A sempre aguardada comissão de frente leopoldinenses fez jus ao mistério dos últimos meses. Os integrantes, vestidos de meio homem, meio bacalhau, faziam uma coreografia com duas lanternas nas mãos.
O carro abre-alas tinha um grande boneco do apresentador Chacrinha, que eternizou a frase título do desfile. Em seguida, diversas alas, todas brancas, representavam o gelo da região norueguesa. O casal de mestre-sala e porta-bandeira representava o oceano.
Em seguida veio o encontro do frio com o calor, com a ala das lavas vulcânicas. Em seguida, vieram os personagens da mitologia nórdica. A velha guarda saiu vestida com trajes típicos da região gelada.
A madrinha da bateria foi a apresentadora Luciana Gimenez. Ela, que desfilou também na Grande Rio, confessou que o samba no pé não é sua especialidade. "O que eles querem é meu carisma e meu jeito brincalhão. Eles querem a Luciana".
Os vikkings, que secavam os peixes ao sol para preservar e os bascos, que descobriram a propriedade do sal, não foram esquecidos pela escola.
Em cima de um carro alegórico foi montada uma cozinha que preparava pratos para o público. Em seguida foi a vez das alas brasileiras, mostrando frevo e carnaval de rua.