Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida está vertendo por todo o corpo um líquido com aroma, cor e sabor de vinho, atraindo diariamente centenas de curiosos à residência de Nilza da Silva, em Maringá (PR), proprietária da imagem. O fenômeno, segundo Nilza, começou a se manifestar em 19 de fevereiro, três dias depois de o manto que recobre a imagem ter sido levado à UTI do Hospital Universitário, onde um menino corria risco de morte. O menino se recuperou – e desde então, a imagem da Padroeira do Brasil não pára mais de verter o líquido misterioso, que também se alterna com outro incolor.
O arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, diz que "é preciso ter cautela em casos como esses" e observa que a Igreja Católica começará a analisar o caso se o fenômeno manifestar-se permanentemente.
Até ambulâncias fazem escala diante da casa de Nilza para que os socorridos possam receber as bênçãos da santa milagrosa. Jandira Maria da Silva é uma das devotas que juram ter sido curadas após passar no corpo o líquido vertido pela estátua. "A dor que tinha na vesícula acabou", garante.
O laboratório de Águas e Alimentos da Universidade Estadual de Maringá analisou uma amostra do líquido, concluindo hoje (1) que ele é "insalubre".