Médicos legistas da Itália reconheceram oficialmente o segundo milagre atribuído ao Frei Antônio de Sant?Anna Galvão. Com isso, o religioso deve se tornar o primeiro santo nascido no Brasil – a primeira santa nacional é Madre Paulina, que nasceu na Itália e trabalhou aqui. A informação foi divulgada hoje (18) mas o milagre será mantido em sigilo até que seja confirmada a canonização do santo.

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Para isso, faltam a assinatura de teólogos, cardeais e do papa Bento XVI. Segundo irmã Claudia Hodecker, que trabalha no processo, a resolução pode levar três meses. A postuladora da causa, ou seja, a advogada do beato junto ao Vaticano, é irmã Célia Cadorin, a mesma que conseguiu a canonização de Madre Paulina.

Nascido em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, em 1739, Frei Galvão entrou aos 21 anos para o noviciado da Ordem dos Frades Franciscanos Menores, no Convento de São Boaventura, no Rio.

Depois de ordenado sacerdote, foi transferido para o Convento de São Francisco, em São Paulo. Em 1774 fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz. É lá que está enterrado o corpo do frei, padroeiro dos arquitetos, e que são distribuídas as pílulas milagrosas dele – pequenos pedaços de papel com orações.

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