A Corregedoria da Polícia Civil já identificou e ouviu ontem o investigador Vítor (o sobrenome não foi divulgado), do 3º DP de São Bernardo do Campo, suspeito de ser o autor da extorsão de R$ 350 mil a Raimundo Laurindo Barbosa Neto, o Neto, um dos ladrões dos R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, no Ceará
Interrogado pelo delegado Fernando Costa Azevedo, da Divisão de Crimes Funcionais (DCF), o policial negou sua participação na extorsão mediante seqüestro. O crime, no entanto, foi confirmado no dia anterior pelo advogado Édson Luziano e pela mulher de Neto, Liduína Barbosa, presos no Ceará.
Azevedo trabalha agora na identificação de outros dois policiais civis citados na concussão (extorsão praticada por funcionário público).
O Jornal da Tarde apurou que Vítor foi afastado temporariamente de suas funções operacionais antes mesmo de a Corregedoria começar a apurar o crime, por desconfiança da chefia imediata.
A Secretaria da Segurança Pública não permitiu, mais uma vez, que o JT entrevistasse o corregedor-geral Ruy Estanislau de Silveira Melo, como solicitado.
