A sociedade civil, em todo o mundo, organiza-se e participa ativamente da vida pública. Há um consenso de que os Estados, cada vez mais, têm dificuldades para atender todas as demandas que lhe são submetidas. Assim, a sociedade organizada em associações, às quais se convencionou chamar de ONGs (Organizações Não-Governamentais), pode ser uma parceira importante. Este novo campo de atuação, desconhecido há algumas décadas, é forte nos países que possuem uma maior consciência da cidadania. E fraco naqueles onde os governos são autoritários ou o nível de conscientização das pessoas é pequeno.

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A idéia de criação do ?Instituto Brasileiro de Administração do Sistema Judiciário – Ibrajus?, partiu da conversa entre magistrados, professores, servidores e outros operadores do Direito, sobre a oportunidade de uma ONG, estranha ao Poder Judiciário, poder colaborar para o seu aperfeiçoamento. Esta iniciativa não é novidade em alguns países latino-americanos. Só para que se tenha uma idéia, na Argentina existem cinco ONGs dedicadas ao assunto, sendo que a mais antiga delas, ?FORES – Foro de Estúdios sobre la administración de justicia?, conta com mais de 30 anos.

Firmes neste propósito, os fundadores reuniram-se na tarde do dia 28 de maio, em Curitiba, PR, para aprovar o formato da associação. A partir daí, cumpridas as exigências de registro e outras de natureza legal, surge o Ibrajus no cenário jurídico nacional. Conscientes da relevância de sua missão e com a certeza de que alcançarão as metas traçadas no primeiro encontro, seus fundadores dispõem-se a fazer algo novo e de grande benefício social. Sem qualquer posicionamento ideológico, político-partidário, nem qualquer discriminação de sexo, origem, etnia ou religião.

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