Os setores que vêm sustentando o dinamismo das indústria brasileira são os de telefones celulares e automóveis, avalia Isabela Nunes, economista do setor de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além dos dois, Isabela destaca as indústrias farmacêutica e de edição, além de exploração de petróleo e processamento de soja.
A pesquisa do IBGE mostra que, em julho, a produção industrial teve alta de apenas 0,5% em relação a julho do ano passado ? o pior desempenho desde setembro de 2003. Apenas a metade das 14 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou crescimento na comparação com julho do ano passado.
Segundo a economista, os piores resultados foram a queda na produção de máquinas e equipamentos, especialmente para o setor agrícola e também de alimentos, puxa o resultado para baixo.
Os resultados positivos foram registrados no Amazonas, Minas Gerais, Goiás, Bahia, região Nordeste, Pernambuco e São Paulo; Regiões que produzem, predominantemente, bens de consumo duráveis, principalmente para exportação, e também os semi e não duráveis, representados pela indústria farmacêutica e de edição.
Entre os resultados negativos, o destaque é para o Rio Grande do Sul, "aonde a indústria vem sofrendo as conseqüências das condições climáticas, especialmente de máquinas para a colheita".