Brasília – Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBEG) mostra que de 1999 a 2002 as despesas estaduais com saúde cresceram 13%, e com educação, 7%.

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De acordo com a gerente de Pesquisa de Administração Pública do IBGE, Dione de Oliveira, apesar do crescimento dos investimentos em saúde e educação, a pesquisa não pôde afirmar se os gastos atenderam as necessidades de cada estado ou município.

?A gente vê que saúde e educação têm obtido um desempenho real significativo no período, agora resta saber se esse é um nível desejado, e se esse é um nível que supre as carências da nossa sociedade?, disse.

Segundo Oliveira, outra área em que foi observado um crescimento significativo dos investimentos estaduais foi a da segurança pública. Nos estados, as despesas com o setor cresceram 9%, índice maior do que o registrado em educação.

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?Fica visível que é um efeito de demanda porque a educação tem obrigatoriedade, previstas na Constituição?, lembrou. ?No caso da segurança pública, não existe essa obrigatoriedade legal, por isso que eu digo que é um efeito de demanda?, explicou.

Esta é a segunda vez que o IBGE divulga o levantamento das despesas públicas estaduais. Em 2001, o instituto anunciou os números relacionados ao período entre 1996 e 1998.

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