A taxa de investimento sobre o PIB subiu para 20,8% no terceiro trimestre deste ano, ante a taxa de 20,4% de igual período do ano passado, como reflexo da redução da Selic (taxa básica de juros), em 2006, para patamar inferior ao do ano anterior; aumento das operações de crédito para pessoas jurídicas; recuperação do setor de construção civil; e aumento das importações de máquinas e equipamentos, influenciado pelo câmbio segundo observou a técnica da coordenação de contas nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Claudia Dionisio.
Além disso, segundo ela, os investimentos no terceiro trimestre deste ano ante igual período do ano passado cresceram mais aceleradamente em termos nominais (10,6%) do que o PIB (9%).
A taxa de investimento apurada no terceiro trimestre de 2006 foi a segunda maior da série iniciada em 1995, perdendo apenas para a taxa apurada no terceiro trimestre de 2004 (20,9%). Claudia explica que como a série da taxa não tem ajuste sazonal, é incorreta a comparação com trimestres imediatamente anteriores ou com qualquer outro trimestre que não seja o terceiro.
No caso da taxa de poupança bruta sobre o PIB, que chegou a 25 2% no terceiro trimestre deste ano, maior do que a taxa de 24,3% apurada em igual trimestre do ano passado – e também inferior apenas à do terceiro trimestre de 2004 (25,4%) na série iniciada em 1995 -, Claudia explica que o crescimento ocorreu porque a renda disponível bruta no País cresceu acima do consumo no período.