O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou hoje, em R$ 11 milhões, os proprietários de duas fazendas no norte do Mato Grosso. Eles são acusados de atear fogo numa área superior a 180 hectares nas Fazendas Mogno e Jaguareté, ambas no município de Alta Floresta.
Portaria estadual proíbe as queimadas agrícolas até 10 de setembro por causa seca e dos riscos da propagação do fogo. Até o começo da noite, os fiscais do Ibama localizaram apenas o dono da fazenda Jaguareté, Eugênio Maria Rocha Toloi.
Na região, 80 fiscais do Ibama e três helicópteros tentam controlar os focos de incêndios e punir os responsáveis pelas queimadas. Em 11 dias – de 6 a 16 deste mês -, o número de focos de calor detectados pelo satélite NOAA-12, em Mato Grosso, chegou a 873. Eles se concentram no norte do Estado onde a estiagem favorece a propagação das frentes de fogo no chamado Arco do Desflorestamento da Amazônia.
Em Alta Floresta e Sinop, os pousos e decolagens de pequenos aviões foram suspensos nesta sexta-feira por causa da fumaça dos incêndios na região. Em Cuiabá, o aeroporto Marechal Rondon operou por instrumentos na manhã desta hoje.