O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) acompanhou, no início da semana, a retirada das 250 sacas (cerca de 18 toneladas) de BHC, inseticida clorado proibido no Brasil, que estava armazenado em um barracão, localizado na zona urbana do município de Rondon. O IAP exigiu que o produto fosse retirado pela fabricante Nortox até o mês de maio deste ano, porém, a empresa alegava não ser responsável pelo material ? atrasando o processo de retirada do inseticida.
O BHC estava acumulado há mais de um ano no local e a empresa só iniciou a retirada após ter sido autuada em mais de R$ 1 milhão. De acordo com o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, como o proprietário do inseticida havia falecido, a responsabilidade sobre o produto voltou a ser do fabricante. Após deixar de cumprir diversas solicitações de retirada do material expedidas pelo Instituto, em abril deste ano, a Nortox assinou termo de compromisso com IAP e Ministério Público, comprometendo-se a retirar o material conforme as determinações previstas na legislação ambiental. “Mas isso não aconteceu, nenhuma das exigências foi cumprida”, disse Rasca.