O presidente da Copel, Ingo Hübert, declarou hoje que ?não existe o menor fundamento? nas recentes declarações que atribuíram ao contrato de compra da energia produzida na Usina a Gás de Araucária a queda do preço das ações da Companhia na Bolsa de Nova York. ?Por seu porte, esse contrato não teria tal poder de impacto, como bem saberiam avaliar as pessoas minimamente informadas sobre mercado de capitais?, afirmou Ingo.

Para ele, a queda na cotação das ações da empresa refletem a turbulência da economia mundial. ?Poder para derrubar o preço dos papéis tiveram eventos como a crise asiática, a moratória da Rússia, a liberalização interna do câmbio, os atentados de 11 de setembro do ano passado, a crise argentina e a expectativa com as eleições no país?, enumerou o presidente da Copel. ?Adicionalmente, sobre o valor das ações da Companhia também influiu a situação do próprio setor elétrico brasileiro: suas indefinições institucionais, o racionamento e a retração do mercado consumidor?.

Ingo Hübert lembrou que o lançamento das ações da Companhia na Bolsa de Nova York aconteceu em 30 de julho de 1997. Na época, os papéis foram contados a 18 dólares. De lá para cá, o preço de mercado caiu 88%. ?Um desempenho bastante semelhante ao registrado, por exemplo, pela Cemig, cujos papéis foram lançados na mesma bolsa dois meses depois?, lembrou Ingo.

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