Saber o que vai acontecer na capital paulista durante o período de 20 horas que o presidente dos Estados Unidos George W. Bush passará na cidade, a partir de hoje, é quase um enigma. Todo o tipo de informação está sendo vetada pelo forte esquema de segurança preparado para receber Bush e a primeira-dama, Laura. Nem mesmo a hospedagem é confirmada. Apesar de ser praticamente certa sua estadia no Hotel Hilton, na região do Morumbi, zona sul da capital paulista, a assessoria de imprensa do Hilton diz que não há confirmação oficial.

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Ao tentar efetuar uma reserva no hotel para a noite de hoje, em que Bush estará na cidade, a atendente de reservas diz que "não há disponibilidade para o dia 08". "Há algum evento fechado?", questiona a reportagem da Agência Estado. "Não", responde a atendente. "É por causa da visita do Bush?", insiste a reportagem. "Não posso confirmar isso. Não sei de nada", refuta a atendente.

A única certeza que se tem até amanhã é de que haverá, para a visita de Bush, um dos maiores esquema de segurança já visto no País, que certamente afetará o trânsito da capital paulista, provocando transtornos aos motoristas. Ruas e avenidas deverão ser bloqueadas por onde o presidente passar, visto que os traslados serão realizados por via terrestre. Nenhum caminho, no entanto, é divulgado.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos funcionará normalmente. Nenhum embarque ou desembarque será cancelado. O espaço aéreo de São Paulo não será fechado, mas algumas restrições serão efetuadas. A Aeronáutica informou que os vôos serão desviados num raio de cinco quilômetros em todos os pontos fixos em que o presidente americano e sua comitiva estiverem. De acordo com o Tenente Gaia, ontem foi emitido um aviso aos pilotos com os possíveis horários de restrição.

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