No último dia de funcionamento do hospital de campanha da Marinha, no Campo de
Santana, no centro do Rio, o movimento é bem menor do que a média de 750
atendimentos diários (cerca de 45% de casos de clínica médica) registrada ao
longo de quase dois meses de atividades.
No período, foram feitos no
hospital mais de 34 mil consultas e outros procedimentos. As tendas da Marinha
foram montadas para ajudar a desafogar a emergência do Hospital Souza Aguiar,
considera a maior da América Latina.
Ao fazer um balanço dos trabalhos no
hospital de campanha, o diretor de Saúde da Marinha, Helton Setta, disse
acreditar que a rede de saúde do Rio já tem condições de atender aos casos mais
recorrentes na unidade da corporação no Campo de Santana.
"O Ministério
da Saúde conversou com os secretários de Saúde municipal e estadual para
encontrar o melhor caminho para que o problema fosse resolvido da melhor forma
possível. Imagino que esse caminho já tenha sido encontrado, uma vez que estamos
autorizados a terminar os atendimentos a partir de hoje", conclui o
vice-almirante.
Hoje também será desmontado o hospital de campanha da
Aeronáutica, na Barra da Tijuca. Por lá passaram mais de 10 mil pessoas desde o
início da intervenção federal na saúde do Rio. Às 15 horas, o Ministério da
Saúde fará, no Campo de Santana, uma solenidade em homenagem às Forças Armadas,
para agradecer a contribuição no combate à crise na saúde do Rio de Janeiro