O horário de verão, que termina à zero hora deste domingo, resultou em uma redução de 5,5% da demanda de energia no horário de maior consumo nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A estimativa é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O horário de maior demanda, também chamado de horário de ponta, ou de pico, vai de 19 às 22 horas, variando de região para região.

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Os dados preliminares do ONS indicam que a redução da demanda no horário de ponta nas três regiões abrangidas pelo horário de verão foi de 2.412 MW, suficiente para atender à carga, nesse período, da região metropolitana de Belo Horizonte (cerca de 1.600 MW) e das cidades de Florianópolis (cerca de 200 MW) e de Porto Alegre (cerca de 600 MW). Na região Sul, a queda da demanda de energia no horário de pico foi de 6,4% (603 MW) e no Sudeste e no Centro-Oeste, de 5,3% (1.809 MW).

Sem o horário de verão, seria necessário complementar o abastecimento de energia com usinas térmicas, de custo mais elevado em relação às hidrelétricas, o que resultaria em tarifas mais caras para o consumidor.

Com o fim do horário de verão, a partir da zero hora de domingo os relógios deverão ser atrasados uma hora no Distrito Federal e nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, de Minas Gerais, de Goiás, de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso.

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O horário de verão tem como finalidade melhorar a segurança do sistema elétrico, reduzindo riscos de sobrecarga no período de maior consumo. A medida, instituída pela primeira vez em 1931, é adotada de forma ininterrupta desta 1985, sendo esta a 31ª vez que vigora. O horário de verão teve início em 2 de novembro de 2004 e duração de 110 dias.