Sábado com 25 horas de duração vai marcar o fim de mais uma edição ? a trigésima ? do horário de verão brasileiro. À zero hora do domingo, dia 20, os relógios no Paraná e em mais dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, deverão ser atrasados em uma hora, voltando a marcar 23 horas de sábado. "O horário de verão evita a concentração e sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de usuários", esclarece a engenheira Christina Courtouke, da coordenação do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel.

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A volta ao horário normal restitui para a maior parte da população do país os 60 minutos suprimidos no dia 2 de novembro, data em que começou o horário de verão. A medida vem sendo adotada rotineiramente no Brasil desde 1985 e tem por finalidade aproveitar melhor a luminosidade natural, que é maior nesta época, para proporcionar um alívio nas condições de operação do sistema elétrico no período de maior demanda, o chamado horário de ponta, que se dá entre 18 e 21 horas.

Alívio

Como resultado, a ponta do sistema ? que é o momento no qual se dá a máxima solicitação de instalações como usinas geradoras, linhas e subestações ? é reduzida, melhorando a segurança operacional no período crítico do dia. "No caso da Copel, o pico de demanda fica 6% menor em conseqüência do horário de verão, ou o equivalente à carga máxima de Londrina, que beira os 200 megawatts", observa Christina. "É um alívio importante que reduz o grau de risco na operação do sistema por sobrecargas nas instalações".

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Os efeitos do horário de verão no conjunto dos Estados onde a medida foi adotada devem se situar em torno dos 5,5% na redução da carga máxima ? o correspondente a cerca de 2.300 megawatts, que é a demanda máxima de Santa Catarina.

Consumo

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A energia que deixa de ser consumida por causa do horário de verão equivale a 0,5% dos gastos habituais, segundo a engenheira da Copel. "Embora essa redução seja pequena, o horário de verão tem um importante significado por despertar nas pessoas a atenção para o combate ao desperdício de eletricidade e para a necessidade de usá-la racionalmente", justifica Christina Courtouke.